Movimento de cargas em um campo elétrico
Suponha que uma carga positiva q seja colocada no ponto P1 da fig.03, onde existe um campo elétrico 1 criado por Q. A carga q será repelida por Q com uma força dirigida para a direita e, consequentemente, ela tenderá a se deslocar no sentido desta força. Já que o vetor 1 tem o mesmo sentido desta força, concluímos que a carga positiva q tende a se deslocar no sentido do campo elétrico. Se esta mesma carga positiva q for colocada no ponto P1 da fig.04 (campo criado por carga negativa), ela será atraída pela carga Q e tenderá, também neste caso, a se deslocar no sentido do campo elétrico 1 . De maneira geral podemos verificar que, em qualquer ponto que a carga positiva q for abandonada, ela tenderá a se deslocar no sentido do vetor do campo elétrico existente naquele ponto.
Imagine, agora, que coloquemos no ponto P1 da fig.03 uma carga negativa q (lembremos que em P1, existe um campo elétrico 1 dirigido para a direita, produzido pela carga Q). Nestas condições, a carga q será atraída por Q e tenderá, então, a se deslocar em sentido contrário ao campo 1. Se deslocarmos a carga negativa q no ponto P1 da fig.04, ela será repelida pela carga negativa Q e, da mesma maneira, tenderá a se deslocar em sentido contrário ao do vetor 1.
Linhas de força. Linha de força ou linha de fluxo, geralmente no contexto do eletromagnetismo, é a linha curva*, imaginária, cuja tangente dá a direção do campo elétrico num dado ponto.
• (As linhas são geralmente curvas, mas não têm necessariamente de o ser em todos os casos; por exemplo, num campo magnético ou elétrico uniforme, as linhas de campo são linhas retas e imaginárias paralelas umas às outras).
Observando as linhas formadas por limalhas de ferro em uma folha de papel colocada sobre um imã, Michael Faraday propôs o conceito de linhas de força. Essas linhas permitem estudar por onde passa o campo