Mouros e Cristões
José Rivair Macedo inicia a sua obra abordando a dramatização da luta entre mouros e cristãos, está dramatização costuma-se ocorre como eventos por ocasiões das Festas Juninas- de São João e São Pedro, ou de Festa do Divino, é procedido de missa e procissão. O ritual integra-se ás tradições folclóricas de todas as áreas rurais, menos a Amazônica.
No período do ritual desenvolvia atividades lúdicas e recreativas, herdeiras dos torneios de modo geral, as cavalhadas era oportunidade de demonstrar sua habilidade no domínio do cavalo e no manejo de armas. A dramatização tem o inicio com apresentação dos grupos e a troca de embaixada, no qual o emissário do rei cristão propõe aos mouros que aceitem o cristianismo, é, mediante a negação, declara-lhes guerra, os participantes vestem trajes adornados, os cristões, com cores azuis e os mouros, com vermelho.
A tradição Carolíngia é o caso específico da luta entre mouros e cristã, por volta de 1090 ‘’ È evidente que nada deste ultimo lembra o Carlos Magno histórico, o imperador franco do princípio do século IX. Trata-se Carlos Magno legendário, defensor e promotor da fé cristã, paradigma da figura do ’’(MACEDO, pg.3,pr.13)
Surgiram os mouriscos, nome dado aos mouros que foram forçados a se converter ao cristianismo em 1502 juntou-se na categoria de novos cristã, os Judeus forçados a conversão e populações motejares islâmicos istamizadas pertencentes ao território de Aragão, Valência, Andaluzia e Granadinos recentemente encorpados.
No final da Idade Média, os motivos e temas da luta entre mouros e cristãos encontravam-se corporificados em rituais coletivos na Europa, este rituais eram desenvolvidas atividades lúdicas e recreativas, em 1392 registrou na corte Francesa de Carlos VI danças nas quais os participantes apareciam com o rosto pintado de negro e ao