motricidade
Com a obrigatoriedade de matrícula para as crianças de 4 e 5 anos na educação infantil muitos familiares (pais, mães, avós e avôs) estão sofrendo por que ficam com dó de colocar os pequenos tão cedo na escola. O que antes era uma escolha colocar ou não a criança na educação infantil agora passa a ser Lei Emenda Constitucional 59 (Novembro de 2009), que estabelece o prazo até 2016, Art. 208 “Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria”.
Para muitos familiares parece cedo demais colocar as crianças na escola com esta idade, porém isto não precisa ser encarado com todo este sofrimento. Para os pequenos, o acesso e o convívio com outras crianças e entre elas e os adultos favorece o seu desenvolvimento bio-psicossocial, por que são nas interações que as crianças ampliam, diversificam e sistematizam sua relação com o mundo. Por meio destas relações vão sendo estimuladas a pensarem, sentirem e agirem em um mundo que não é só o dela, mas também, de outras crianças.
Elas brincam, aprendem a cantar, a dançar, a desenhar, a usar o próprio talher para comer, a ir ao banheiro, enfim uma série de situações que muitas vezes em casa no convívio somente com adultos estas aprendizagens não acontece. Elas precisam aprender a repartir, a dividir, a ver o outro, ou seja, precisam aprender a conviver. Precisam desenvolver o seu processo cognitivo e o seu afetivo.
Elas precisam aprender que a professora também tem outras crianças e que todas precisam saber esperar para falar em grupo, precisam aprender a usar e guardar o seu material e o material de uso coletivo.
Muitas vezes, as crianças em casa com os familiares não possuem todo este aprendizado, então colocar as crianças na Educação Infantil não pode ser considerado um sofrimento para os adultos. Tente ver de outra forma a inserção dos pequenos na instituição de ensino em lugar de