Motores sincronos
1 – Quando os enrolamentos localizados nas cavas do estator são sujeitos a uma corrente alternada, gera-se um campo magnético no estator. Por consequência no rotor surge uma força eletromotriz induzida devido ao fluxo magnético variável que atravessa o rotor. Esta f.e.m. induzida dá origem a uma corrente induzida no rotor que tende a opor-se à causa que lhe deu origem, criando assim um movimento giratório no rotor. Rotor em gaiola de esquilo: Motores com rotor em curto circuito são motores assíncronos com as bobinas do rotor em curto circuito.
As correntes de curto-circuito que aparecem no rotor criam um campo girante muito intenso, que adota a polaridade do campo girante do estator. Os lados das bobinas são barras maciças, os anéis de curto-circuito formando a cabeça da bobina, reúnem as ditas bobinas em um enrolamento. Este tipo de enrolamento, que é apresentado na figura abaixo, é chamado de “gaiola” e o motor é denominado como “rotor tipo gaiola”. A gaiola é frequentemente fabricada pela injeção de alumínio puro nas ranhuras, onde os anéis de curto circuito e as barras formam uma peça única e intimamente ligada com o pacote magnético do rotor. As ranhuras e com isto as barras, em motores de curto-circuito normais, são de seção circular ou em forma de gota. Para melhorar as características de partida, o eixo das ranhuras não é paralelo ao eixo do rotor, mas sim deslocado de uma ranhura em relação a este.
Esses motores são de construção fácil e robusta; em virtude da transmissão indutiva da potência de excitação sobre o rotor, não há passagem de corrente de peças fixas sobre peças móveis. Disto resulta, na compra e na utilização de um motor mais barato e com pouca manutenção.
Possibilidade a partida sob plena carga, pois na partida está presente um conjugado de 2 a 2,8 vezes maior que o conjugado nominal.
Conjugado máximo maior que o conjugado de partida de partida, e por isto à prova de picos de carga e de sobrecarga.
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