Motor De Combust O Interna
É um aparelho capaz de transformar diretamente energia térmica em energia mecânica, a transformação de energia calorífera resultante da queima ou da explosão de uma mistura de ar. Podem ser a gás, a gasolina, a álcool, a diesel, a metanol, a benzina, etc. Desses todos, os mais usados são os a gasolina, álcool e diesel. Os motores a gasolina têm como característica principal baixo peso pôr potência, a capacidade de fornecer acelerações rápidas e trabalhar com altas velocidades. Enfim, são usados na propulsão de veículos pesados.
Ciclo de Otto
Recebe o nome de ciclo de Otto, o ciclo termodinâmico que representa o funcionamento de motores de combustão interna, popularmente conhecidos como motores a explosão.
O ciclo foi definido e patenteado pelo engenheiro francês Beaus de Rochas, porém, o engenheiro alemão Nikolaus August Otto, foi o primeiro a construir um motor com base nesse ciclo. Motores de automóveis movidos a gasolina, álcool ou gás natural, operam com base no ciclo de Otto. Esse tipo de motor também é chamado de motor de quatro tempos uma vez que ocorre num ciclo de quatro etapas: admissão, compressão, expansão e exaustão.
1o tempo: admissão
O pistão desce enquanto aspira uma mistura gasosa de ar e combustível que pode ser gasolina, gás ou álcool, que entra no cilindro através da válvula de admissão. Durante esse tempo a válvula de escape permanece fechada para que a mistura não saia. A pressão máxima atingida é menor que um atm, mantendo-se constante (processo isobárico) e a temperatura fica entre 340 e 400K.
2o tempo: compressão
A válvula de admissão se fecha enquanto o pistão se move para cima, devido à inércia do virabrequim, comprimindo a mistura gasosa. Nesse tempo, além do aumento de pressão que fica entre 8 e 15 atm, há um aumento de temperatura que fica entre 600 e 750K, porém é um processo adiabático, ou seja, sem transferência de calor.
3o tempo: explosão e expansão
Quando ocorre a máxima compressão uma centelha