Motivção e esporte

INTRODUÇAO.

Os esportes podem ser praticados pelos deficientes em quase sua totalidade considerando-se seu grau de deficiência e suas dificuldades, devido a estas são feitas algumas modificações de regras e adequações que facilitam a pratica promovendo a participação de maior numero de deficientes. O esporte tem muito a oferecer as pessoas portadoras de necessidades especiais nas mais variadas formas de atividades. Seguramente é capaz de promover maior integração social ao deficiente, estimulando seu interesse pelo esporte. Mas como motivar um paratleta que traz consigo uma serie de “nãos”, que lhe são impostos no dia a dia por causa da deficiência? Segundo Samulsk (1995 p.104) “a motivação é caracterizada como um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, o qual depende da interação de fatores pessoais e ambientais. Segundo este modelo, a motivação apresenta uma determinante energética (nível de ativação) e uma determinante de direção do comportamento (intenções, interesses, motivos e metas)”. Existem dois tipos de motivação: intrínseca e extrínseca. Motivação intrínseca: refere-se à motivação gerada por necessidades e motivos da pessoa; motivação extrínseca: refere-se à motivação gerada por processos de reforço e punição. Determinação interna (intrínseca) e externa (extrínseca). A determinação interna consiste na diferença entre o estado atual e o estado futuro. Criar uma perspectiva futura, objetivo, assim melhorando seu rendimento. A motivação depende da hierarquia dos motivos, ou seja, há motivos importantes (primários) e motivos subordinados (secundários). Nível primário está ligado ao organismo físico e/ou biológico do ser humano, por exemplo, busca pela sobrevivência (comida, água, etc.). Nível secundário está ligado à personalidade, motivos pessoais, por exemplo, a auto-realização. Nível terciário, motivos sociais, reconhecimento social. Para Samulski (1995) o motivo mais desejado é a auto-realização, no esporte há varias