Motivos para a não liberação da maconha
Texto argumentativo contra a liberação do uso da maconha
Ana Carolina Azevedo de Medeiros
Psicologia 1VA
A maconha é atualmente a droga mais conhecida, usada e comercializada onde quer que se procure por ela. Cultivada em todo o mundo desde bem antes de Cristo pois já era uma erva utilizada amplamente pelos índios em seus rituais xamânicos, ganhou ares de “mártir” nos últimos anos. Considerada uma droga social, recreativa e leve, já recebeu sinal verde para que seus usuários realizassem uma passeata – a marcha da maconha, em prol da liberação do uso.
Acontece que o discurso de liberalismo vai na contramão da ciência e das pesquisas mais recentes sobre as consequências nefastas do uso da maconha. Apesar do discurso pró-cannabis pregar que a droga faz menos mal que cigarro, álcool ou outras drogas, psicólogos e psiquiatras como Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo, afirmam o contrário: “Encarar o uso da maconha com leniência é uma tese equivocada, arcaica e perigosa”. O uso da maconha faz tanto mal quanto outras drogas, mas age de uma forma diferente no organismo, alterando permanentemente as sinapses cerebrais, produzindo sequelas no caso do usuário crônico.
Um dos argumentos dos que são a favor da liberação da droga é de que isso elevaria a oferta, reduziria o custo e daria fim ao tráfico e todas as consequências deste: roubo, violência, corrupção policial, etc. A verdade é que os traficantes “trabalham” com todo um leque de drogas, das quais a maconha é a menos rentável. Logo, o tráfico não iria desaparecer e esse argumento cai aqui por terra.
Uma pesquisa realizada com cinquenta mil voluntários durante trinta e cinco anos no Instituto de Saúde Pública da Suécia, relacionou o uso de maconha a longo prazo com o desenvolvimento de doenças como depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno de ansiedade. Um dos argumentos pela