motivação
Capítulo 1
1- O que caracteriza uma concepção racionalista da natureza humana? Que repercussão esta concepção tinha em relação às concepções motivacionais?
A concepção racionalista assume que o homem é um ser totalmente ciente de suas ações e escolhas. Assim, a razão do homem o faz plenamente capaz de julgar o que é certo e errado; de ser seletivo; dotado de vontade e de conhecer suas fontes de conduta. Desta forma, o racionalismo contraria as concepções motivacionais que afirmam que o homem pelo fato de ser um organismo mais complexo, também está sujeito a pressões “internas” que o direcionam a comportamentos ditos irracionais e compatíveis com os animais que não são dotados da faculdade da razão. Portanto, para a concepção racional, os fatores motivacionais pouco ou nada contam, pois a razão do homem é o fator determinante naquilo que ele faz ou deixa de fazer.
- Homem essencialmente racional, seletivo, dotado de vontade
- Conhece as fontes de sua conduta ou cônscio das razoes para sua conduta
- É portanto responsável por ela.
- Os fatores motivacionais pouco ou nada contam numa descrição racionalista de conduta, porque a razão do homem seria o fator dominante na determinação do que ele faz.
2- Qual a concepção de Descartes sobre a natureza humana? Porque Descarte contribuiu para a emergência dos conceitos motivacionais, embora fosse racionalista?
Para Descartes os animais eram autômatos e assim sendo, suas ações simplesmente, decorriam de fatores internos ou externos que os impulsionavam. Ao homem ele atribuía sua condição superior (acima de uma concepção física e mecânica) em função da Alma que era capaz de levá-lo a raciocinar. Desta forma, apesar de ser racionalista, a contribuição de Descartes para a emergência dos conceitos motivacionais se estabelece em função do estabelecimento e manutenção de uma dicotomia: mente e corpo, pois, a alma por intermédio da mente interage com o corpo através da