motivação e retenção de talentos
“Motivação: uma porta que só se abre pelo lado de dentro.” A primeira vez que ouvi essa frase, achei que ela de fato fizesse todo o sentido. Afinal, quem pode nos motivar mais do que nós mesmos? Essa ideia sobre a porta que se abre pelo lado de dentro é uma forma de jogar a responsabilidade sobre motivar alguém no indivíduo, embora o indivíduo tenha a sua parcela de participação no estar motivado ou não. Mas não se deve deixar somente essa variável do indivíduo agir e esperar que resultados satisfatórios apareçam. Será jogar com a sorte. A motivação é fruto da interação entre a pessoa e o ambiente. Na realidade, a motivação está contida dentro da pessoa e pode ser amplamente influenciada por fontes externas ou pelo seu próprio trabalho na empresa. Portanto, não é obra única e exclusiva da automotivação do indivíduo. Ela – a motivação – precisa ser constantemente estimulada. Fazer da empresa um local onde o colaborador se sinta valorizado é o primeiro passo. Para os antigos filósofos, como Platão e Aristóteles, a motivação é racional, sendo que o homem pensa naquilo que quer e imagina meios para obtê-lo; nas teorias hedonistas, o homem é motivado pelo prazer e evita a dor; as teorias do instinto, originadas na teoria da evolução de Darwin, se diz existir ações “herdadas”, como os reflexos, que foram desenvolvidas por Sigmund Freud, e se mantiveram em evidência até meados do século XX; já os behavioristas atribuem às ações condicionadas pelo meio ambiente a origem do comportamento motivado. Da Revolução Industrial, passando pela Escola da Administração Científica, pela Escola das Relações Humanas (rejeição da ideia que o dinheiro é o principal motivador) chegando nas teorias contemporâneas, como a Teoria das Necessidades de Maslow, a teoria ERG – Existência, Relacionamento e Crescimento, de Clayton Alderfer, entre outras, percebe-se que, por diferentes caminhos, se buscou e ainda