motivação dos servidores públicos a teoria dos dois fatores
A TEORIA DOS DOIS FATORES A motivação de servidores públicos sabidamente constitui verdadeiro dilema nas mãos dos administradores que lidam com a res pública. Os estudiosos dos temas motivacionais raramente se dedicam ao estudo desta classe de pessoas, o que torna árdua a tarefa daqueles que precisam se dedicar à matéria. Muitos criticam o excesso de “regalias” sem conhecer profundamente o assunto e não raro fazem afirmações equivocadas. A aplicação de regras comprovadamente eficazes para o meio privado simplesmente não podem ser admitidas no meio público por impossibilidade legal, muitas vezes por falta de inspiração e até de coragem dos administradores públicos. Infelizmente os abusos do passado foram tantos que as “amarras” criadas pela lei simplesmente impedem o alcance do princípio-objetivo da Eficiência proclamado no artigo 37 da atual Constituição Federal. Certamente para atender ao princípio supramencionado compatibilizando-o com o da Moralidade, a lei e os administradores deverão caminhar para um sistema de Freios e Contrapesos, substituindo o atual sistema de impedimentos e proibições que tolhem a criatividade daqueles que tentam impulsionar os servidores públicos a produzir mais e melhor.
Para os estudiosos da administração é conhecida a Teoria dos Dois Fatores, elaborada por Frederick Herzberg que aborda a situação de motivação e satisfação das pessoas. Para ele, há dois fatores distintos que precisam ser considerados, a satisfação e a insatisfação.
Para haver satisfação são necessárias atividades desafiadoras e estimulantes, são os chamados "fatores motivadores".
Já insatisfação no cargo depende do ambiente, da supervisão, dos colegas ou parceiros e do contexto geral do cargo, enriquecimento do cargo, além de incontáveis outros fatores, são os denominados por ele de "fatores higiênicos".
Portanto: Fatores Motivadores e Fatores Higiênicos. Herzberg verificou e evidenciou através de muitos