Mota
Um sismo, também chamado de terramoto ou terramoto é um fenómeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de actividade vulcânica, ou por deslocamentos (migração) de gases no interior da Terra, principalmente metano. O movimento é causado pela liberação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas.
A maior parte dos terramotos ocorrem nas fronteiras entre placas tectónicas, ou em falhas entre dois blocos rochosos. O comprimento de uma falha pode variar de alguns centímetros até milhares de quilómetros, como é o caso da falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos.
Só nos Estados Unidos ocorrem de 12 mil a 14 mil terramotos anualmente (ou seja, aproximadamente 35 por dia). Baseado em registos históricos de longo prazo, aproximadamente 18 grandes terramotos (de 7,0 a 7,9 na Escala de Richter e um terramoto gigante (8 ou acima) podem ser esperados num ano.
Entre os efeitos dos terramotos estão a vibração do solo, abertura de falhas, deslizamentos de terra, tsunamis, mudanças na rotação da Terra, além de efeitos deletérios em construções feitas pelo homem, resultando em perda de vidas, ferimentos e altos prejuízos financeiros e sociais (como o desabrigo de populações inteiras, facilitando a proliferação de doenças, fome, etc.).
O maior sismo registado: foi o Grande Terramoto do Chile em 1960 que atingiu 9.5 na escala de Richter seguido pelo da Indonésia em 2004 que atingiu 9.3 na mesma escala.
Onde e porque acontecem os sismos?
Desde que se traçaram os primeiros mapas, os cientistas notaram que as costas dos continentes, em particular a África e a América do Sul, se ajustavam como peças de um puzzle, se pudessem ser movimentadas.
A ocorrência de estruturas geológicas pouco usuais, e de fósseis de animais e plantas, em zonas concordantes da linha costeira da América do Sul e de África, e estudos paleoclimáticos (por exemplo a descoberta de