Mosteiro de alcobaça

Uma das primeiras fundações monásticas cistercienses em território português, o Mosteiro de Alcobaça tornou-se a principal casa desta Ordem religiosa, graças a uma continuada política de protecção régia, iniciada pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. As dependências medievais ainda conservadas fazem do Mosteiro de Alcobaça um conjunto único no mundo, a que acrescem as edificações posteriores, dos séculos XVI a XVIII, como importante testemunho da evolução da arquitectura portuguesa.

Fachada Principal da Igreja – Preserva-se o portal gótico, ladeado pelas estátuas de S. Bento e de S. Bernardo, a que se sobrepõem as Virtudes Cardeais (Fortaleza, Prudência, Justiça e Temperança).

1. Igreja – Foi levantada em três etapas, entre 1178 e 1233-52.
Tem a particularidade de apresentar as abóbadas das naves quase à mesma altura, mais de 20 metros acima do pavimento, espaço grandioso e austero, tão caro ao espírito de S. Bernardo. O reforço por arcobotantes possibilitou a abertura de dois andares de clerestório, que inundam de luz o local de celebração eucarística.

Túmulo de D. Inês de Castro e de D. Pedro I – Inês de Castro foi executada em 1355 por ordem de D. Afonso IV. No túmulo de D. Pedro (falecido em 1367) completa-se a história trágica do casal. A testeira ilustra a Roda da Vida, desde a paixão por Inês à morte do monarca.

Capela de S. Bernardo – Da invocação de S. Bernardo a partir de finais do Século XVII, quando os barristas de Alcobaça realizaram uma das suas mais importantes obras, o retábulo da Morte de S. Bernardo, concluído entre 1702 e 1705.

2. Casa dos Túmulos / Panteão – Esta sala foi edificada no séc.XVIII (18), apresentando forma rectangular e abóbada de cruzaria de ogivas. Os túmulos reais foram para aqui transferidos em 1781.

3. Sacristia Nova – O portal em troncos de árvore, coroado pelo brasão de Portugal, e a antecâmara coberta por abóbada estrelada, dão ainda a dimensão do projecto manuelino da