Morte e vida Severina
Com a morte definitiva do rio, Severino pensa em desistir de sua viagem, mas acaba por optar pelo prosseguimento. Assim, planeja instalar-se naquele mesmo lugar. Conversando com uma moradora, percebe que nenhuma das atividades que poderia desempenhar – agricultura e pecuária – encontraria espaço ali, mas apenas aquelas ligadas à morte, como rezadeira e coveiro.
Severino continua sua jornada e passa pela Zona da Mata, região de relativa prosperidade no interior do sertão. Encanta-se com a natureza verdejante do lugar, mas percebe ainda a presença da morte ao testemunhar o funeral de um lavrador que se realiza no cemitério local. Abandona o pensamento inicial de encerrar ali a busca que mantinha pela vida e continua sua viagem.
Por fim, chega ao Recife, onde resolve descansar ao pé de um muro. Trata-se de um cemitério, e Severino escuta então o diálogo entre dois coveiros. Os trabalhadores conversam sobre o trabalho que lhes dão os retirantes que saem de suas casas sertanejas para morrer ali, fazendo-o ademais no seco e não no rio – o que lhes daria menos serviço e mais sossego. Diante desse novo encontro com a morte, Severino resolve entregar-se a ela e se matar, atirando-se em um dos rios que cortam a cidade.
Ao se aproximar do rio, inicia um diálogo com José, mestre carpina (carpinteiro), morador ribeirinho. Pergunta-lhe se aquele ponto do rio era propício ao suicídio. O mestre responde