mortalidade
A constante evolução humana e a necessidade de atender aos anseios cada vez mais complexos da sociedade são os fatores primordiais para a existência de uma realidade altamente dependente de tecnologia. Pode-se afirmar, por meio de uma análise sociológica, que estamos diante da coisificação do homem e da humanização das mercadorias, reforçados pelo sistema econômico vigente, o capitalismo, que tem total interesse nesse panorama.
Na passagem do século 20 para o 21 as transformações adquiriram uma característica marcante: a rapidez. Os equipamentos ficaram ainda mais sofisticados, novos aparelhos foram inventados e passaram a fazer parte, sem discussão, da vida humana. Tais máquinas, até então raridades e inacessíveis à grande parcela da sociedade, tornaram-se comuns e altamente necessárias. Inimaginável seria pensarmos em uma sociedade atual, no mais alto estágio da globalização, sem toda essa tecnologia desenvolvida. Todos os recursos hoje disponíveis e em aprimoramento constante são indispensáveis para todas as esferas da vida social: saúde, educação, lazer, entre outros.
No entanto, não se pode esquecer que toda essa conjuntura ao passo que beneficiou a humanidade, também a prejudicou, uma vez que esse avanço não é acessível a todos, ratificando a máxima do sistema: a desigualdade. Surgem necessidades, inúmeras vezes discutíveis, que mantém essa realidade, tornando o homem ainda mais dependente de sua própria criação.
Inegável a ajuda da tecnologia para a sociedade, seja facilitando a informação, seja curando doenças e etc. Recusar tudo o que foi criado ou o que ainda será, representaria, no mínimo, um retrocesso, no entanto, deveria proporcionar esse avanço a todos e temer essa dependência que se torna irrestrita.