Mortalidade e sobrevivência das empresas nascentes
Empresas nascentes têm inúmeras dificuldades para se estabelecer nos seus mercados: desde o desconhecimento de especificidades regulatórias do seu setor, até a falta de experiência em lidar com clientes e aspectos técnicos dos produtos ou serviços ofertados. Além disso, empresas nascentes tendem a ser pequenas, logo trazendo maiores custos devido à sua baixa escala e menor poder de negociação frente a supridores e clientes de maior porte. A dificuldade enfrentada por empreendedores ao estabelecer e firmar novos negócios tem sido denominada de “a desvantagem da juventude”. De fato, firmas menores e mais jovens têm, em geral, maior risco de fechamento do que empresas maiores e já estabelecidas no mercado.
O primeiro fator de insucesso é o capital humano do empreendedor, isto é, o conjunto de conhecimentos e competências intrínsecas – resultantes de sua educação e experiência prévia – que podem auxiliar no dia-a-dia do seu negócio. O segundo fator é o capital social do empreendedor, recursos inseridos em uma estrutura social que são obtidos e/ou mobilizados por meio de ações com um determinado propósito. O capital social é, assim, constituído a partir do nexo de relacionamentos do empreendedor – desde relações com supridores até relações familiares que podem prover recursos importantes para estabelecer o seu negócio. Por fim, o impacto da adoção de práticas gerenciais: ações que permitiriam uma maior eficácia e eficiência dos processos produtivos e organizacionais na empresa nascente.
Capital Humano
O capital humano de um indivíduo é formado pelos seus investimentos em melhorar a sua habilidade produtiva e seu estoque de conhecimento adquirido ao longo do tempo (grau de escolaridade, treinamentos realizados, etc.). Trata-se, portanto, de um conceito estritamente relacionado ao indivíduo: suas próprias competências e habilidades desenvolvidas com o passar dos anos. No caso de empreendedores – que são