Mortalidade perinatal - causas
No Brasil e Região Sudeste os coeficientes de mortalidade fetal se situaram em torno de 11,09 e 10,46 óbitos por 1000 nascimentos respectivamente segundo o DATASUS (2012).
Estimando-se o número de nascidos vivos no município de Rio Bonito até o término do mês de agosto de 2014 em 500 (cálculo baseado no número de nascidos vivos/mês para os anos de 2010 a 2012) temos até o momento uma taxa de mortalidade fetal de 26, mais que o dobro das apresentadas acima.
As causas de morbidade e mortalidade neonatal são em geral pouco documentadas, exceto em alguns países desenvolvidos. Junto com a inexistência de diagnóstico nos prontuários, nos serviços existem dificuldades reais na identificação da causa da morte de recém- nascidos para a qual muitos fatores podem ter contribuído, como por exemplo, a associação de muito baixo peso, asfixia e infecção.
HIPÓXIA/ANÓXIA PERINATAL
A asfixia perinatal do ponto de vista prático pode ser definida como uma falha no estabelecimento da respiração normal ao nascimento devido ao impedimento da oxigenação durante o trabalho de parto e período expulsivo. As estimativas da prevalência de asfixia variam de 4 a 50/1000 nascidos vivos. Destes, cerca de 20% a 40% vão a óbito um número igual sobrevive com seqüelas tais como: paralisia cerebral, epilepsia e retardo mental. (DARIPA et al 2013).
Placenta prévia e trabalho de parto obstruído devido à desproporção céfalo-pélvica são as principais causas de asfixia ao nascimento. Anestésicos administrados à mãe e aspiração de mecônio também podem impedir a respiração. Imaturidade severa em pré-termo extremo é também causa da falta de respiração espontânea ao nascimento.
Sugestôes para a melhora do quadro:
Ultrassonografia prescrita no pré-natal com prioridade para gestante.
Cardiotocografia no trabalho de parto.
Uso do partograma durante o trabalho de parto.
Nos casos de óbito fetal instituir a conduta de