Mormo
A realização de mais de um teste ocorre quando o primeiro exame, chamado de "fixação de complemento", apresenta resultado positivo. Ele é um dos recomendados pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para identificar a doença, mas, sozinho, não tem caráter conclusivo. E, em muitos casos, a precisão deste teste é questionada.
A combinação de exame laboratorial mais os sintomas clássicos da doença no animal é suficiente para comprovar o mormo. Mas apenas o teste de fixação positivo, sem a ocorrência de febre alta, tosse e secreção nasal, nódulos no nariz e pulmões ou mesmo feridas nos membros, exige uma contraprova.
Em Mato Grosso, até o momento cinco casos de mormo em animais foram confirmados. (25/08)
O Mormo ou lamparão, é uma doença infecto-contagiosa dos equídeos, causada pelo Burkholderia mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais. Manifesta-se por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia, etc. Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente: pús; secreção nasal; urina ou fezes.
SINTOMAS: Os sintomas mais comuns são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre de 42ºC, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e dispnéia.
CONTAMINAÇÃO: Acontece pelo contato com material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes). O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (por