Morfologia e Anatomia do Fruto
ENGENHARIA AMBIENTAL
MORFOLOGIA E ANATOMIA DOS FRUTOS
Acadêmicos:
RIO VERDE-2014
SUMARIO
INTRODUÇAO
A diversidade existente na organização das flores das Angiospermas, sobretudo a variação no número, arranjo, grau de fusão e estrutura dos pistilos que formam o gineceu, propicia uma ampla gama de variação no tamanho, forma, textura e anatomia dos frutos. Segundo a definição, fruto deriva do ovário das flores, desenvolvido, contendo as sementes maduras. Contudo, pode ser formado por um ou mais ovários desenvolvidos, aos quais ainda podem se associar outras estruturas acessórias. O fruto é uma estrutura exclusiva das Angiospermas e biologicamente é um envoltório protetor das sementes, assegurando a propagação e perpetuação das espécies.
Após a fecundação dos óvulos em seu interior, o ovário inicia um crescimento, acompanhado de uma modificação de seus tecidos provocada pela influência de hormônios vegetais, que interferem na estrutura, consistência, cores e sabores, dando origem ao fruto. Os frutos mantêm-se fechados sobre as sementes até, pelo menos, o momento da maturação. Quando as sementes estão prontas para germinar, os frutos amadurecem, e podem se abrir, liberando as sementes ao solo, ou tornam-se aptos a serem ingeridos por animais, que depositarão as sementes após estas passarem por seu aparelho digestivo.
Alguns frutos podem ter sua origem sem que haja o processo de fecundação do óvulo, este processo é conhecido como partenocarpia. Ela pode ser induzida pelo homem, através da utilização de hormônios ou acontecer de forma natural. Entre a academia de ciências existem muitas discursões se estes “frutos” podem ou não ser assim chamados. São chamados de infrutescências.
Este trabalho tem por objetivo descrever a classificação dos frutos de acordo as suas diversas características morfofisiológicas e mecanismos de aberturas existentes nas diversas