morfologia vegetal
O caule da suporte mecânico para as folhas, flores e frutos, conduz água e sais minerais das raízes para a copa, conduz também açúcares, aminoácidos hormônio e outros metabolitos. Acumula reservas ou água e possui estruturas de reprodução vegetativa.
Pode-se subdividir o caule em dois tipos quanto a ramificação.
Monopodial – onde o crescimento do caule se da pela atividade de apenas uma gema apical, o eixo principal é mais grosso que os ramos laterais. Exemplo – pinheiros, agaves.
Simpodial – Várias gemas participam do crescimento do caule levando a formação de copas arredondadas da maioria das árvores.
Existem dois tipos de direção de crescimento
Ortótropo – a ação de um estímulo como a luz e a gravidade o caule cresce na vertical em relação ao estímulo. Exemplo – caule principal das árvores.
Plagiótropo – quando o crescimento é obliquo ou transversal em relação ao estimulo. Exemplo – ramo das árvores.
Tipos de consistência
Herbáceas – caules flexíveis por apresentar poucas células lignificadas. Exemplos – ervas em geral.
Sublenhosos – caules semi-rígidos na base, enquanto no ápice continua características herbáceas. Exemplo – cica.
Lenhosos – Caules rígidos por apresentar células com paredes lignificadas.
Tipos de caule básicos
Haste – caule delicado, tem pequeno diâmetro, ereto e encontrado na maioria das ervas.
Tronco – caule lenhoso de estrutura secundária característico de árvores e arbustos.
Estipe – caule não ramificado, cilíndrico e com uma coroa de folhas na ápice como as palmeiras.
Colmo – caule dividido em nós e entre nós geralmente ramificado com folhas desde a base como a cana-de-açúcar e o milho com colmos cheio e o bambu com colmos ocos.
Volúvel – caule que se enrola a um suporte como as trepadeiras e cipós. Essas plantas tem adaptação a locais iluminados apoiando em suporte para conseguir a luz.
Prostrado, rastejante ou sarmento – caule herbáceo ou lenhoso que se apoia no solo para crescer, é fino, longo e com pouca