Morfina
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| Origem | | | | No século XIX foram isoladas várias substâncias do ópio, entre as quais a morfina em 1806, pelo farmacêutico Friedrich Serturner que extraiu a morfina na sua forma pura. Esta substância adquiriu grande popularidade e utilidade médica, o que levou a que já em 1823 se começassem a descrever casos de problemas relacionados com este estupefaciente. Em meados do século XIX, a invenção da seringa hipodérmica contribui para a divulgação do uso intravenoso da morfina como analgésico Nos fins do século XIX, a morfina era principalmente utilizada pelo pessoal de saúde, pessoas do mundo do espectáculo e mulheres da classe média alta. Devido ao seu uso abusivo, nos inícios do século XX, começa a surgir um maior controlo da morfina. Apesar do seu grande controlo, a morfina continua a ser um fármaco legal, o que permite a existência de um pequeno grupo de morfinómanos até, pelo menos, meados dos anos 70. | | | |
| Efeitos | | | | A morfina, pode provocar alívio da dor e da ansiedade, diminuição do sentimento de desconfiança, euforia, sensação de mal-estar, tranquilidade, sonolência, depressão, impotência, incapacidade de concentração ou embotamento mental. A nível físico pode ocorrer depressão do ciclo respiratório (causa de morte por overdose), edema pulmonar, baixa de temperatura, náuseas, vómitos, contracção da pupila, desaparecimento do reflexo da tosse, obstipação, amenorreia ou morte.Os efeitos tóxicos podem se resumir em danificações nas regiões cerebrais, pupilas contraídas, forte prisão de ventre, náuseas, vómitos, depressão, impotência e incapacidade de concentração. O uso prolongado pode levar ao vício. | | |
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