morcegos

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS

Disciplina de Ambiente e saúde

Foi ministrada a palestra pelo Biólogo André Witt aos alunos de Ciências Biológicas, cujo principal tema abordado foi “Morcegos e Saúde Pública”.

Os morcegos são pertencentes à ordem Chiroptera (cheir=mão;pteron=asa/grego). O nome “Morcego” vem do latim mus, muris + caecus/caeca/caecum (camundongo cego). Os morcegos são os únicos mamíferos que adquiriram a capacidade de voar devido à transformação de seus braços em asas, sua visão é conduzida pelo sistema de ultrassons que possibilita o reconhecimento dos obstáculos, assim como o reconhecimento de suas presas. O menor morcego pesa menos de 2 gramas e tem uma envergadura de 12 á 13 centímetros e o maior morcego tem uma envergadura (medida da ponta de uma asa à outra) de 1 metro e meio, as fêmeas pesam cerca de 1 quilo e os machos podem pesar até 2 quilos. Os morcegos são classificados pelas suas duas subordens: “Megachiroptera e Microchiroptera”. Eles apresentam grande diversificação de hábitos alimentares, o que lhes confere importante papel ecológico. Há espécies exclusivamente insetívoras que se alimentam de insetos como besouros, grilos, baratas, gafanhotos, entre tantos outros, inclusive os que destroem lavouras. Dessa forma, ele consegue manter a população de insetos controlada. Há espécies frugívoras (que se alimentam de frutos), nectarívoras (que se alimentam de néctar, pólen e partes das flores), que atuam na dispersão de sementes e na polinização de muitas espécies vegetais, sendo responsáveis pela regeneração de áreas florestadas. E apenas três espécies exclusivamente hematófagas (que se alimentam de sangue) que ocorre somente na região neotropical, todas ocorrendo no Brasil. No Rio Grande do Sul, no momento só foi encontrado uma delas, Desmodus rotundus. Nos ecossistemas naturais, os morcegos hematófagos, auxiliam no controle das populações de vertebrados, através das sangrias e da transmissão de doenças como a raiva. Há também