Moral e sua evolução
“ Uma nova moral não pode surgir a não ser que se verifique uma série de condições necessárias, econômico-sociais e políticas.”
Foi com o aumento geral da produtividade (aumento na criação de gado, agricultura, mão de obra de prisioneiros de guerra que eram transformados em escravos), que desencadeou uma desigualdade social, levando a uma forma de moral, que traz uma separação de classes. Tornou-se então possível se apropriar de bens alheios, inclusive pessoas, prisioneiros de guerra poupados do extermínio, que foram ditos como escravo, assim acentuou-se uma divisão entre homens livres e escravos. Os donos de escravos os tinham pra o trabalho físico, uma fez que o mesmo era indigno para os homes livres, escravos eram coisas, podendo ser comprados, apostados e assassinados. Essa sociedade antiga também era uma divisão moral, existiam duas morais, a dominante e considerada verdadeira , que era a moral dos homens livres, e a dos escravos que obviamente rejeitavam a vigente, uma vez que tinham consciência da liberdade. A moral dos homens livres vigente de fato, baseava-se nos filósofos da antiguídades, especialmente em Platão, Sócrates e Aristóteles. Um bom exemplo, era o fato de Aristóteles afirmar existia homens livres e escravos por natureza, e que isso era justo e útil. Os escravos deprimidos e com moral servil, tinham consciência da liberdade, isso trazia a eles valores morais como: solidariedade, espírito de sacrifício, disciplina, lealdade e etc. Uma sociedade sempre abre caminho pra outra, uma vez que o ser humano é mutável, a sociedade também é. Com o desaparecimento do mundo antigo, abre-se caminho a sociedade feudal, onde o regime se caracteriza pela divisão entre duas classes, a dos senhores feudais e a dos camponeses servos. Os senhores feudais eram donos das terras e mantinham os servos presos a eles, em troca de um mínimo do que era produzido na terra, esses camponeses pertenciam a