Moral e Liberdade
A Consciência de si mesmo ou autoconsciência dá ao ser humano a capacidade de julgar ações e de escolher, dentre as circunstâncias possíveis seu próprio caminho na vida.
A esta característica peculiar que o ser humano tem de julgar suas próprias ações, decidindo se elas são boas ou más, damos o nome de Consciência Moral. Já a possibilidade que o homem tem de escolher seu caminho na vida e construir sua própria história dá o nome de Liberdade. Lógico que a Liberdade não é algo que se exerce no vazio, mas dentro das possibilidades, limitações impostas pelas circunstâncias.
A Liberdade e a Consciência estão intimamente relacionadas, porque só tem sentido julgar moralmente a ação de uma pessoa se esta ação for praticada com Liberdade. Quando não se tem escolha, ( Liberdade),é impossível decidir entre o bem e o mal
O ser humano, além da consciência lógica, também é dotado de uma consciência moral, ou seja, possui a capacidade de avaliar suas próprias atitudes, formulando juízos de valor sobre seus atos passados, presentes e também sobre suas intenções para o futuro. Se o homem julga seus atos, consequentemente, ele pode também escolher, entre as circunstâncias que existem, qual a melhor atitude a adotar na sua vida. Essa possibilidade que o homem tem de escolher seu caminho, de construir sua história, de decidir sua maneira própria de ser chamamos liberdade. Assim, o ser humano é dotado de livre arbítrio, podendo decidir entre aquilo que considera bom ou mau. Dessa liberdade surge, de forma correspondente, uma responsabilidade (prerrogativa de responder por seus atos). Daí, o indivíduo somente poderá ser julgado moralmente por seus atos caso os tenha praticado livremente. Ninguém pode “responder” por algo que fez mediante coação.
A consciência moral nos indica o caminho da virtude, ou seja nos inclina à prática constante do bem. Assim, são virtudes o respeito, a fidelidade, a generosidade, a coragem, a justiça. O vício, por seu turno, é o uso