moral e liberdade
A consciência é talvez a melhora característica que distingue o ser humano dos outros animais. Ela permite o desenvolvimento do saber e da racionalidade que se empenha em separar o falso do verdadeiro.
Além dessa consciência lógica, o ser humano possui também consciência moral, isto é, a faculdade de observar a própria conduta de formular juízos sobre os atos passados, presentes e as intenções futuras. E depois de julgar , o homem tem condições de escolher , dentre as circunstâncias possíveis, seu próprio caminho na vida.
A essa possibilidade que o homem tem de escolher seu caminho, construir sua maneira de ser e sua história chamamos de liberdade.
Assim, se consciência moral e liberdade estão intimamente relacionadas, só tem sentido julgar moralmente a ação de uma pessoa se essa ação foi praticada em liberdade. Quando não se tem escolha (liberdade), quando se é coagido a praticar uma ação, é impossível decidir entre o bem e o mal ( consciência moral ). A decisão , nesse caso, é imposta pelas forças coativas, isto é, que determinam uma conduta. Exemplo: tendo um filho seqüestrado, o pai cumpre ordens do seqüestrador. A ação desse pai está determinada pela coação do criminoso.
Quando, entretanto, estamos livres para escolher entre esta ou aquela ação e fazemos uma escolha, tornamo-nos responsáveis pelo que praticamos e podemos ser julgados moralmente por isso.
Observemos que o termo responsabilidade vem do latim respondere “responder”, e significa estar em condições de responder pelos atos praticados, isto é, de justificá-los assumi-los. É essa responsabilidade, enfim, que pode ser julgada pela consciência moral do próprio indivíduo ou grupo social
Virtude: liberdade com responsabilidade
Outra característica da consciência moral é a de que ela geralmente nos fala como uma voz interior que nos inclina para o caminho da virtude. Mas o que é virtude?
A palavra virtude deriva do latim virtus, “força ou qualidade essência” , e que significa no