moral da sexualidade
Considerações sobre algumas realidades específicas
Uma concepção cristã da sexualidade reconhece ao corpo um lugar e função especiais. No numero 22 das Orientações educativas sobre o Amor Humano nos fazem ver que o corpo “ contribui a revelar o sentido da vida e da vocação humana” para, em seguida, enfatizar: “ o corpo revela o homem, exprime a pessoa e é por isso a primeira mensagem de Deus ao próprio homem, quase uma espécie de primordial sacramento, entendido como sinal que transmite eficazmente no mundo visível o mistério invisível escondido em Deus desde a eternidade”. Este mesmo documento é claro ao dizer que “ o corpo contribui a revelar Deus e o se amor criador”( n°23); ele “ é a via concreta através da qual a graça e a salvação chegam ao homem” (27). Ele possui um caráter esponsal que se exprime não somente como fonte de fecundidade e procriação, ele também encerra a “ capacidade do homem exprimir o amor precisamente pelo qual o homem – pessoa se torna dom e mediante este dom, atuar o próprio sentido do seu ser e existir”( cf. Sexualidade humana, n°10). As relações pré matrimoniais; as relações intimas encontram no matrimonio o seu devido lugar, pois é nele que se verifica o nexo entre o unitivo e o procriativo. A Igreja enfatiza com clareza, que para ser plenamente humano e personalizante o ato sexual deve ser conjugal, isto é, deve inserir-se no contexto de um compromisso exclusivo e irrevogável, bem como socialmente reconhecido. O ideal acima, pressupõem um crescimento num amor sempre mais profundo e totalizante. O empenho e chegar à maturidade a ao domínio de si buscando uma integração sempre maior da sexualidade. A masturbação, normalmente, caracteriza-se como uma fase provisória, muito presente na adolescência, porem uma fase não necessária. Contudo, cabe-nos buscar compreender as causas que a motivam, pois ela aponta para algum grau de imaturidade ainda existente. É preciso perceber que algo ainda pode ser