Moradores de rua que vivem em torno do terminal rodoviario castelo branco
“A rua ensina demais, mas eu vou falar para você: ela bate sem dó! Você tem que viver na rua transparente, honesto. Não é a cachaça e a droga que fortalece não, é a consciência”. Bruno morador de rua, nascido em Paysandu estado de São Paulo
A primeira vez que fui a rodoviária estava acompanhada de toda a turma que estudava a optativa sociologia das relações cotidianas. Dividimos em vários grupos onde cada grupo procurou o objeto de pesquisa que mais despertasse sua atenção. Nosso grupo motivou- se com os moradores de rua .Durante alguns meses,fizemos algumas visitas a fim de desvendar aquele universo. Esse tema chamou muito minha atenção,e depois de terminado o trabalho continuei minhas observações na rodoviária e escrevi minha monografia. Ela é resultado de todo um esforço de compreensão que vai desde a minha primeira visita a rodoviária junto aos meus colegas até os últimos 4 meses que continuei a explorar esse tema sozinha. As observações feitas em grupo também fazem parte deste trabalho, e estão bem esclarecidas no decorrer do mesmo.
Nosso grupo analisouprimeiramente o terminal rodoviário Presidente Castelo Branco situado em Uberlândia, Minas Gerais,para uma melhorcompreensão das relações cotidianas que ali se estabeleciam . Na pesquisa, observamos como os indivíduos experimentam a cotidianidadenum lugarde “passagem” como é a rodoviária.
No primeiro momento observamos como era organizada a Rodoviária, o comércio, o espaço físico, a paisagem.Ao caminhar pelo terminalnotamos como o prédio era grande, limpo e espaçoso. A parte superior é composta porguichês de venda de passagens, e de vários comércios como loja de roupas, lanchonetes, farmácias uma casa lotérica além dos banheiros privados. A parte inferior possui banheiros público,lojas,lanchonetes,além de um posto policial. Ali há um fluxo maior de pessoas e um órgão da Prefeitura Municipal o “Bem Social”. Além do embarque e desembarque,onde foi possível presenciar ocasiões de fortes emoções,de