montanhismo

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Não há uma distinção clara entre a beleza e a utilidade ou a beleza e a bondade. O feio por sua vez, encontra espaço na arte, ao ser representado com uma finalidade didática. Ao mesmo tempo em que deve deleitar, a arte deve ‘’servir’’ como instrumento de divulgação dos princípios cristãos.
Adolfo Vázquez aponta para uma vinculação intrínseca entre o belo e o feio no período medieval. As duas categorias são consideradas a partir de uma relação de subordinação, na medida em que o feio só é admitido quando reforça a idéia de oposição ao belo e para servir à exteriorização de uma mentalidade predominante na época. Na arte moderna o feio aparece não mais como um subterfúgio para finalidades didáticas ou para ser convertido em beleza. O feio surge nas obras, chamando a atenção para aspectos usualmente desconsiderados pela arte acadêmica. O questionamento filosófico sobre o significado do feio para a existência humana historia afirma se como condição indispensável para compreender a experiência estética.
Na antiguidade para Aristóteles e Platão a estética era estudada fundida com a lógica e a ética. O belo, o bom e o verdadeiro formavam uma unidade com a obra.
Na Grécia antiga Sócrates, um dos mais notórios pensadores gregos, foi um dos primeiros a refletir sobre as questões da estética. Nos diálogos de Sócrates com Hípias, há uma refutação dos conceitos tradicionalmente atribuídos ao belo, ele não irá definir o que é belo julgando-se incapaz de explicar o belo em si.
Já Platão entendeu que os objetos incorporavam uma proporção, harmonia, e união, buscou entender estes critérios. O belo para Platão estava no plano do ideal, mais propriamente a ideia do belo em si era colocada por ele como absoluto e eterno, não dependeria dos objetos, ou seja, da materialidade, era a própria ideia de perfeição, estava plenamente completo, restando ao mundo sensível apenas a imitação ou a cópia desta beleza perfeita. Platão dissociava o belo do mundo sensível, sua existência

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