Monotrilho O Transporte do Futuro
Temos presenciado diariamente, há grande dificuldade na locomoção dos usuários da Rodovia Raposo Tavares e a perda periódica de tempo até o seu destino final. Mas nem sempre foi assim, esta importante rodovia já foi uma tranqüila ligação entre a capital e o interior.
Se fizermos um retrato desta importante via ao longo do tempo, veremos que a mesma na década de 70, era uma pacata e tímida ligação entre a cidade de São Paulo, mas precisamente da região oeste para a região da Alta Sorocabana. Já ouvi relatos de famílias que vinham passar o final de semana ou fazerem animados pic-nic nas suas áreas verdes ou então nadavam nos lagos da região.
Conheci pessoas (antigos moradores que ainda residem na região), ouvi as suas histórias de vida de como viviam nas décadas de 40, 50, 60, 70 e por aí a fora vai. Pessoas que se lembram de quando eram crianças e seus pais tinham algum tipo de comércio (pois não se dispunha de muita coisa por aqui), de antigos proprietários de chácaras e sítios aonde plantavam verduras, hortaliças e as vendiam pelas redondezas ou então empreendiam uma verdadeira aventura até o antigo Largo da Batata (na região de Pinheiros) a fim de comercializá-las nas quitandas existentes por lá ou vende-las aos transeuntes que por lá passavam.
Moradores como o senhor Pedro Mônaco, que reside nesta região desde a década de 40 que ainda criança de pouco mais de hum ano de idade, veio para cá quando os seus pais (mãe espanhola e pai italiano) imigrantes chegaram ao Brasil e adquiriu um “pedaço de terra” como ele mesmo gosta de falar “para começarem uma nova vida”. A mãe cuidava da horta, o pai rachava lenha para comercializá-la nas padarias, carvoarias e olarias da região. O senhor Pedro lembra que com o passar dos anos (se tornou um rapaz) e começou a comercializar os produtos da horta da família com uma “carroça” que fazia o trajeto pela redondeza. Mais tarde, trocou a carroça por um pequeno caminhão que fazia o transporte da produção, agora da