Monografia
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
ROSELY RODRIGUES PEREIRA
A ÉTICA EM ARISTÓTELES
Taguatinga-DF
2005
ROSELY RODRIGUES PEREIRA
A ÉTICA EM ARISTÓTELES
Trabalho de Conclusão de Curso – exigência parcial para a obtenção do grau de Licenciado em Filosofia.
Orientador: Professor Juraci da Rocha Cipriano
Taguatinga-DF
2005
Nome: Rosely Rodrigues Pereira
Título do trabalho: Ética em Aristóteles
Orientador: Professor Juraci da Rocha Cipriano
Ano: 2005
2. RESUMO
A felicidade consiste na plena realização das próprias capacidades. Partindo deste princípio, Aristóteles demonstra que a felicidade do homem não pode consistir nas riquezas, nem nas honrarias, nem nos prazeres, porque nenhuma dessas coisas representa a plena realização das capacidades humanas. O homem é um ser racional. Conseqüentemente o seu bem ou a sua felicidade (eudaimonia) deve consistir na atuação da razão, logo, a felicidade do homem consiste na contemplação. Mas, não só na contemplação, porque o homem não é pura razão, nem puro espírito, mas também carne e sentidos. Para que o homem seja realmente feliz é necessário que sejam satisfeitas todas as suas faculdades, também as dos sentidos. A satisfação dos sentidos chama-se prazer. Logo, a verdadeira felicidade é constituída pelo prazer junto com a contemplação. O meio para se conseguir a felicidade é a virtude. Por virtude Aristóteles entende “o hábito de escolher o justo meio”. Aristóteles divide a virtude em dois grupos principais: virtudes do intelecto ou dianoéticas e virtudes éticas ou morais. Quem se contenta com o exercício das virtudes morais é feliz, quem se dedica especialmente ao exercício das virtudes especulativas é felicíssimo. De modo geral, Aristóteles considera