Peça: Drogas, violência A peça iniciase com uma mesa e um fogão no canto de um dos lados do palco. Houve se sons de moedas. Entram os narradores, cada um se posiciona de um lado do palco. Narrador1: Quanto vale a sua vida? Narrador 2: Amizades, consumo e um mundo sem regras; Narrador 1: Nem consequências. Narrador 2: Beto, era um bom menino, filho de uma senhora evangelica e de um senhor honesto, porém desempregado Narrador 1: Em sua casa não lhe faltava amor...mas isso para ele não bastava Narrador 2: Ele queria mais... Narrador 1: E esse foi o seu erro. Entra uma senhora mechendo na mesa. Beto: O que tem para comer mãe? Mãe: Eu fiz um arroz e caprichei no caldo de feijão. Beto: Denovo? Não aguento mais essa vida nunca tem nada. Mãe: Calma filho, o seu pai saiu para procurar emprego... logo as coisas vão melhorar... se Deus quiser. Beto: Deus a claro, se ele existisse não estariamos assim. Mãe: Não fale besteira filho. Veja o seu pai tah chegando. Pai: Cheguei em boa hora. Mãe: Sente que já preparo o seu prato O pai senta, enquanto a mãe prepara o prato. Mãe: E como foi encontrou algum serviço? Pai: Não Maria, esta dificil, eles dizem que já passei da idade. Beto: Tah vendo mãe, cadê Deus nessa hora? Cansei dessa vida...dessa comida... Ele joga o prato no chão. Mãe: Volta filho, não fale assim. Pai: Deixe Maria, deixe ele esfriar a cabeça a culpa é toda minha... Mãe: Não fale isso...vamos comer. Pai: Perdi a fome, vou deitar me acompanha? Mãe: sim Vamos. Os dois saem. Narrador 1: Na rua o que não faltam são falsos amigos Narrador 2: E logo Beto os encontrou. Entram dois garotos Edu: Fala Brother...Como anda o tráfico Deco: Poh tah indo... aumentando a clientela, você sabe né o que não falta e pessoa fraca na ideia que cai na minha lábia e vira viciado. Edu: Sei como é... Deco: e vc? Qual é o lance? Edu: Eu cansei do tráfico, ando roubando umas paradas... falando nisso toh precisando de um pessoal... tem alguem em mente? Deco: Poh de ideia não tenho não, mas