Monografia sobre Educação Ambiental

I – INTRODUÇÃO

A Educação Ambiental ainda gera polêmicas, pois há quem pense que a importância dela é mínima ou nula. É necessário que os educadores, de todos os níveis de ensino, pensem e reflitam sobre essa importantíssima prática, porque a degradação ambiental é crescente em nosso cotidiano, causando cada vez mais desastres ambientais, aumentando as desigualdades sociais, e “o que causa a degradação ambiental é, dentre outros motivos, a falta de educação ambiental” (PEDRINI, 1997, p. 32).
Ainda hoje, a formação ambiental dos educandos sofre uma grande defasagem, posto que a educação ambiental não é vista como uma educação para o exercício da cidadania ou como elemento de transformação social. Sendo assim, acaba por não se entender que todos devem respeitar e proteger o meio ambiente, porque todos fazem parte dele. Ainda, por despreparo ou desdém, os educadores muitas vezes só trabalham a educação ambiental a partir dos livros didáticos, e o que é pior, somente em datas que lembrem o meio ambiente como, por exemplo, o dia do meio ambiente, o dia da árvore, o dia da primavera, dentre outras.
A metodologia utilizada na educação ambiental é, em boa parte, a mesma que se utiliza com a maioria das disciplinas do currículo escolar, ou seja, a transmissão unilateral e vertical de conteúdos e informações descontextualizadas e desconexas, onde os educandos praticamente só participam da execução de atividades que não levam a uma verdadeira conscientização das questões ambientais.
Os educadores, de todos os níveis de ensino, que trabalham a educação ambiental, deveriam saber que para alcançar o êxito desejável, é preciso planejar juntamente com seus educandos, o que Lopes (Apud Reis Júnior, 2003, p. 4) chama de planejamento participativo. Ele também ressalta que “a ação de planejar implica a participação ativa de todos os elementos envolvidos no processo de ensino; deve priorizar a busca entre a teoria e a prática; o planejamento deve partir da realidade concreta