Monografia Odontolia

Com o objetivo de buscar contemplar as questões propostas, partindo-se do pressuposto de Engels em que “o livre arbítrio não é mais do que a aptidão para poder decidir com conhecimento de causa”, e com base nos textos, slides, entre outros, abordados na disciplina de Ciências Sociais na Saúde, pode-se discorrer acerca da aproximação teórica entre poder político como problema social e a inter-relação da sociedade como produtora do homem, e o meio como produto do homem.
Numa síntese utópica das sociedades consideradas “civilizadas”, salienta-se a necessidade da manutenção das instituições e sistemas de poder para a perpetuação dos mecanismos culturais, ideológicos burgueses e religiosos que norteiam, embasam e justificam as relações de poder que dominam as sociedades capitalistas.
Com bases morais, legais e éticas, um indivíduo que exige tratamento adequado diante um atendimento ou procedimento médico que ele reconhece ser inadequado, buscando valer seus direitos como cidadão, impondo sua condição de humano, lembrando ao profissional sua condição profissional e seu comportamento anti-ético, faz do indivíduo sujeito transformador de sua realidade. Já vivenciei experiências, em que aceitei como contradição e desrespeito, a atitude de um médico recusar atendimento a um dos meus filhos. Na ocasião, pedi ao enfermeiro, que se dirigisse novamente ao médico de plantão, requisitando a ele um termo, se responsabilizando pela vida de meu filho, já que era um atendimento emergencial, caso contrário eu acionaria o órgão público responsável. Diante disso, meu filho foi atendido. Particularmente, externo minha indignação com profissionais da saúde, que apáticos e desinteressados em colaborar com realidades opostas às suas, e dotados de pré-conceitos que os afastam ainda mais de cumprirem suas competências adequadamente. É óbvio, que a problematização que envolve as esferas sociais, tal qual as instituições de saúde em suas diversas escalas de hierarquia, comtempla muitos