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EXTRAÇÃO DA BAUXITA
A “bauxita” comercial tem uso quase exclusivo para a produção de alumina, que, por meio do processo de redução, é transformada em alumínio. Uma pequena parte da bauxita também tem destino em usos não metalúrgico. Bauxita é formada por um processo químico natural, proveniente da infiltração de água em rochas alcalinas em decomposição. Esse minério pode ser encontrado próximo à superfície com uma espessura média de 4,5 metros, e a sua extração é geralmente realizada a céu aberto com o auxílio de máquinas para escavação. A bauxita brasileira participa com cerca de 10% das reservas mundiais com 3,6 bilhões de toneladas, assim como com uma produção do porte de 25,0 milhões de toneladas por ano ocupa o terceiro lugar entre os países produtores com quase 13% da produção mundial. Da produção disponibiliza 17,0 milhões de toneladas para a metalurgia do alumínio e cerca de 6,0 milhões de toneladas para o mercado externo com divisas da ordem de US$ 240.0milhões.
Também no uso não metalúrgico parte dos produtos resultantes tem como destino o mercado externo. As reservas brasileiras evoluíram substancialmente entre 1970 e 2007, com crescimento de mais de 1.200%, sendo no Estado do Pará a região de maior evolução das reservas acompanhada do crescimento da produção, superando a tradicional produção de
Minas Gerais iniciada na década de cinqüenta. A potencialidade das reservas brasileiras é garantia para assegurar aumento substancial da produção de bauxita, projetada para atingir nível de produção que garanta a produção de alumínio esperada para que o país atinja patamar de consumo do metal igual a países desenvolvidos.
Antes de iniciar a mineração da bauxita, é necessário ter o cuidado de remover toda a terra fértil sobre as jazidas juntamente com as vegetações e preservá-las para o futuro trabalho de recomposição dos terrenos. Estes trabalhos, que acontecem após a extração, também são muito importantes para a preservação do nosso meio