Monografia Aleitamento Materno
A desnutrição e a obesidade infantil é uma realidade do Brasil, sendo um problema a ser encarado pela saúde publica. Uma alimentação ineficiente na infância, principalmente nos primeiros anos de vida compromete o estado nutricional da criança levando-a ao desenvolvimento de patologias e seqüelas que poderão influenciar negativamente sua qualidade de vida.
A amamentação é uma das primeiras intervenções nutricionais que a mãe pode realizar para assegurar o bem-estar de seu filho, sendo uma importante ação de promoção à saúde (AZEREDO et al, 2008).
Diversos estudos sobre amamentação, realizados no Brasil e em outros países desde meados da década de 1980, trouxeram contribuições relevantes tanto para a criança, quanto para a mulher. Atualmente, a Política Nacional de Aleitamento Materno tem por objetivos promover, proteger e apoiar a prática de aleitamento materno exclusivo até os sexto mês de vida e a complementação até os dois anos de idade ou mais (BAPTISTA;
ANDRADE; GIOLO, 2009).
Nos primeiros meses de vida, a amamentação é a maneira mais adequada, natural e eficiente de oferecer os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento do recém-nascido, tendo um importante papel no desenvolvimento motor-oral e estabelecimento correto das funções estomatognáticas (ALVES; SILVA;OLIVEIRA, 2007).
Além disso, o leite materno é composto por 160 substâncias (proteínas, gorduras, carboidratos e células), sendo um alimento imprescindível e essencial para o desenvolvimento do bebê, contribui para a maturação gastrintestinal, fortalecimento do vínculo mãe-filho, aumento no desempenho neurocomportamental menor incidência de infecções, melhor desenvolvimento cognitivo e psicomotor e menor incidência de re-hospitalização da criança
(AZEREDO, 2008).
O leite materno é o mais indicado para os RNs prematuros, pois contém alta concentração de nitrogênio, proteínas com funções imunológicas, lipídios totais, ácidos graxos, vitaminas A, D