MONITORANDO A APRENDIZAGEM
1. Explique com suas palavras o “dilema tocquevilleano” mencionado neste capítulo.
R: O dilema tocquevilleano surge quando se interpõe os conceitos de igualdade e diferença (diversidade) perante a noção geral da palavra liberdade. Em outras palavras, liberdade é um requisito fundamental à busca da felicidade. No entanto, não se deve entendê-lo como execução arbitrária dos múltiplos desejos, mas sim considerá-la completamente inserida em contextos variados e específicos. Com efeito, se impõe o imperativo da igualdade de direitos e da diferenciação no modo do indivíduo se expressar.
2. Alexis de Tocqueville não foi um revolucionário como Karl Marx. Tampouco tomou como ponto de partida para seus estudos a “luta de classes” ou o sistema capitalista. Embora tenha lançado olhares diferentes sobre a sociedade, esses dois observadores concordavam em alguns aspectos. Esse capítulo abordou uma dessas convergências entre eles. Destaque-a e explique-a com suas palavras.
R: Tocqueville chama a atenção para o fato de que as eleições livres por si, não garante que os que foram eleitos serão bons governantes e Karl Marx diz algo parecido quando critica a democracia burguesa e acusa de estabelecer uma falsa equivalência entre o direito de voto e real liberdade.
3. Neste capítulo, você conheceu alguns aspectos das democracias francesa e norte-americana que chamaram a atenção de Alexis de Tocqueville. Ele viu a democracia ser instaurada nesses dois contextos sociais com resultados diferentes. Como ele explicou esse fato?
R: Tocqueville via a democracia norte-americana como modelo a ser seguido após a Revolução Francesa. Para ele a democracia americana consistia em igualdade de condições, igualdade de oportunidades e uma flexibilidade nas classes sociais (pelo menos aparentava isto). A igualdade não se referia apenas a "iguais perante a lei", os norte-americanos realmente se viam como iguais, não causando impedimentos legais políticos ou de outra ordem