monetária
Intervenção na política cambial, no sentido de permitir que haja uma maior desvalorização do real. Concessão de uma série de benefícios para os setores industriais de mais prejuízo nas relações internacionais, o que tem gerado algum efeito, embora não seja um efeito macroeconômico evidente. Também tem dado uma série de benefícios fiscais para os setores de vestuário, calçados, de produtos automotivos, para melhorar as condições de competitividade externas. No entanto, não há, no setor automotivo, evidências de que essa política tenha funcionado no sentido de reverter o padrão de crescimento anterior. Os ingredientes ou as formulações de uma política macroeconômica de mais fôlego, no sentido de aumentar a produtividade da indústria, de melhorar a competitividade pela via da inovação – que é uma via mais profunda e demorada –, está pouco visível na engenharia da política econômica, porque isso requer mais formação e planejamento integrado do conjunto do governo do que realmente se tem. Redução das taxas de juros, de 5,5% para 2,5% ao ano, até 31/12/2012, para as seguintes linhas: oCaminhões oMáquinas e Equipamentos (FINAME) oProcaminhoneiro baixar a taxa de juros, diminuir o superávit primário, elevar a dívida líquida do setor público.
Fiscal
Política de solidez fiscal, com contenção de gastos de custeio e aumento dos investimentos
A utilização da via tributária como incentivo econômico para melhorar a competitividade tem limites. Nesse sentido, tem se usado muito também a folha de pagamento do INSS, com redução da contribuição patronal para vários setores como via de compensação e de estimulação, mas isso também tem limites. Quando o sistema tributário e previdenciário estão desordenados e com baixo crescimento econômico, há perda de arrecadação. E quando há perda de arrecadação sem perda de despesa, criam-se tensões do ponto de vista de déficit público ou de necessidade de financiamento. Numa situação de crise, o governo pode ter de