Monetarismo
É uma teoria econômica que defende que é possível manter a estabilidade de uma economia capitalista através de instrumentos monetários, pelo controle do volume de moeda disponível e de outros meios de pagamentos.
O monetarismo se apoia na chamada teoria quantitativa da moeda, tirando conclusões a partir desta teoria para a política monetária mais adequada. Ou seja, a inflação, para esta corrente do pensamento econômico, é causada por um excesso de moeda em circulação.
Segundo seus seguidores a inflação ainda é culpa do governo, tendo em vista que é o próprio governo o responsável pela emissão desse dinheiro e também pelos gastos.
Os principais defensores do monetarismo, em épocas recentes, foram os economistas da Escola de Chicago, liderados por George Stigler e Milton Friedman, detentores do Prêmio Nobel da Economia. Suas idéias são associadas à teoria neoclássica da formação de preços e ao liberalismo econômico.
Adotam o fundamentalismo de livre mercado como sua ideologia e refutam e rejeitam o Keynesianismo em favor do monetarismo; abominam qualquer regulamentação econômica em favor de um laissez-faire quase absoluto.
Os críticos a essa visão mostram que a produção também pode aumentar, se houver créditos a taxas mais baixas de juros, contrabalançado as pressões de demanda e, então, não é preciso haver inflação sempre que há aumento de moeda ou crédito na economia. Por isso não concordam com a política monetária de taxas de juros altas para reduzir a moeda e o crédito na economia, porque isso cria problemas sérios para a produção e para o emprego.
Acham, por exemplo, que se a quantidade de moeda e de crédito cai, como é o caso quando a político monetária é apertada e as taxas de juros são altas, a economia real e o desemprego aumentam de forma duradoura e ampla, com um custo social elevado.
A teoria monetarista surgiu no século XIX e é dominante até hoje. É para controlar, justamente os governos e os seus gastos que são prescritas