Monarquia absolutista
Esse tipo de governo foi muito comum na Europa ocidental entre o século XVII e meados do Século XIX.
Em Portugal, enquanto reino, apesar de várias fases do desenvolvimento em um sentido crescente do aumento de autoridade e concentração do poder nas mãos dos reis até ao aparecimento da Monarquia Constitucional, verdadeiramente nunca existiu o absolutismo mas sim o que os monárquicos chamam uma Monarquia Tradicional[1], pois o rei tinha poder limitado pelas cortes e por outros órgãos de soberania.
Um exemplo de Estado que teve uma monarquia absoluta foi a Inglaterra, que adoptou essa forma de governo com Henrique VIII até à Revolução de 1688. Actualmente, é uma Monarquia Parlamentar. A Áustria, por exemplo, já foi absolutista. De fato, a maioria das nações europeias, na segunda metade do século XVI e nos inícios do século XVII, teve um estreito relacionamento com o absolutismo, tendo este sido fortalecido nos países pelo desenvolvimento da teoria do "direito divino dos Reis". Do lado asiático, temos como exemplos absolutistas o antigo Império Otomano, na actual Turquia.
Algumas formas de monarquias absolutistas ainda sobrevivem nos dias de hoje. Algumas são mais atenuadas (mistas), enquanto outras são completamente absolutas.
Nomeadamente existem monarquias absolutas no mundo árabe, embora por vezes mais atenuadas e com um pouco mais de distribuição do poder.
[editar]Monarquias absolutas na atualidade
Arábia Saudita (reino) Omã (sultanado) Brunei (sultanado não-oficial) Catar (emirado não-oficial) Suazilândia (reino)