Momografia de estagio
POLIGONAIS ABERTAS
Em poligonais abertas, dois são os tipos de ângulos medidos: ângulos poligonais (azimutais) e ângulos de deflexão.
Denomina-se deflexão o ângulo formado entre um alinhamento e o prolongamento do alinhamento anterior. A deflexão pode ser à direita (Dd) ou à esquerda (De), conforme a direção da poligonal deriva para a direita ou para a esquerda, no sentido do caminhamento adotado [Figura 10.7].
Figura 10.7: Poligonal aberta - deflexões.
Para a medida do ângulo de deflexão de um alinhamento, procede-se da seguinte maneira: instala-se o teodolito no vértice em que se deseja determinar a deflexão; calado o aparelho, aponta-se a luneta para a baliza posicionada no vértice anterior e anota-se a leitura do limbo. Ato contínuo, bascula-se a luneta e visa-se a baliza colocada no vértice posterior; anota-se a leitura do limbo horizontal. A diferença de leituras é o ângulo de deflexão desejado.
As poligonais fechadas também podem ser levantadas através dos ângulos de deflexão. Neste caso, o fechamento angular da figura está subordinado à seguinte condição:
åDd - åDe = 3600
ou
åDe - åDd = 3600
Utiliza-se a primeira expressão quando a maioria das deflexões for à direita, e a segunda quando esta maioria é formada por ângulos de deflexão à esquerda.
a) Operações de campo
a1) Medição angular: com o teodolito e o auxílio de balizas, procede-se à medição de todas as deflexões dos alinhamentos. Em se tratando de poligonais não apoiadas, é obrigatória a medição das duas deflexões em cada vértice; isto é, Dd ou De na ida e De ou Dd na volta.
a2) Medição dos alinhamentos: procede-se da maneira já estudada. Este processo é realizado com trena e balizas. Em se tratando de poligonais não apoiadas, a medição das distâncias entre os vértices deve ser realizada em duas etapas: ida e volta. Assim, para cada alinhamento medido ter-se-á duas medidas: lij e