Momento Angular
Em primeiro lugar, é preciso perceber o que é o "momento". Quando, por exemplo, chutamos uma bola, aplicamos-lhe um determinado momento (para o definirmos, basta conhecer a sua massa, medir a sua velocidade e por fim multiplicar esses dois valores). Isto é o chamado "momento normal" ou "momento linear". Para existir "momento angular", o movimento aplicado sobre o sistema tem que ser rotativo, em relação a um eixo de simetria. Facilmente identificamos situações que refletem a lei da conservação do momento angular. Um pião a rodar ou uma bailarina a rodopiar, são disso bons exemplos.
Este movimento pode ser em torno de seu próprio centro de massa, e para casos como este é importante conhecer o momento de inércia do respectivo corpo. É o caso de um pião que gira em torno de seu próprio eixo, ou do planeta Terra girando em torno de seu eixo imaginário.
No caso da Terra, o momento angular total é dado pela soma do momento angular dela em torno de seu próprio eixo e em torno de um eixo imaginário, situado no centro de massa do sistema Sol-Terra. Analisemos cada uma delas: Um deles é devido ao movimento em torno de seu próprio eixo
representação da rotação da Terra considerando sua rotação em torno do próprio eixo e o consequente momento angular associado
Outro tipo seria em torno do Sol representação do sistema Sol-Terra e o movimento de translação da Terra que na verdade é um movimento de rotação em torno de um ponto fixo e a isto está associado uma quantidade de movimento angular
O momento angular é uma grandeza que se conserva, ou seja, a soma dos momentos angulares transferidos de um corpo para outro em um sistema fechado é sempre nula. Ou seja, a quantidade que um corpo transfere a outro é igual à quantidade recebida pelo outro corpo. Se não fosse verdadeiro que a quantidade de movimento angular é conservativa, talvez os dias variassem em tempo, ou talvez nem existissem, talvez não fosse possível que existissem as estações do