Molusculos
CORAL-PEDRA-DE-IEMANJÁ
Meandrina braziliensis; Filo Cnidaria; Classe Anthozoa; 20 cm
O espécime de Meandrina encontra-se fixado sobre outra espécie de coral-pétreo, Mussismilia harttii, coral-cérebro endêmico do Brasil. Ambas as espécies são importantes construtoras dos recifes de coral brasileiros.
Pedra de Yemanjá é a cara da Bahia. Apesar disso, não é difícil encontrar alguém que nunca tenha topado com o esqueleto deste belíssimo coral nos mergulhos em Salvador.
A Meandrina braziliensis ou, simplesmente, “Pedra de Yemanjá” é um coral que se encontra em estado crítico nos recifes da Baía de Todos os Santos.
A coleta destes corais é feita de uma maneira bem simples, pois existe uma forma de crescimento que não se fixa no substrato e fica livre em áreas de areia nos recifes.
Esta espécie é comercializada in natura, clareada com alvejante de uso doméstico.
A cor dos organismos vivos varia do verde amarelado nas colônias de águas mais rasas ao vermelho escuro naquelas de águas mais profundas.
Anomalocardia brasiliana
O chumbinho (Anomalocardia brasiliana) é um molusco bivalve marinho da família dos venerídeos, comestível e de ampla ocorrência no litoral brasileiro, onde vive enterrado no lodo. Tais moluscos possuem coloração branca amarelada, superfície externa lisa com manchas de padrões variados. Em 2006 Foram detectadas altas concentrações de íons metálicos como manganês, cádmio e arsênio em moluscos no manguezal do Recôncavo Baiano. Também são conhecidos pelos nomes de bebe-fumo, bergão, burdigão, chumbinho, conchinha, fuminho, fumo-de-rolo, maçunim, marisco, marisco-pedra, marisquinho, papa-fumo, pimentinha, samanguaiá, samanguiá, samongoiá, sapinhoá, sarnambi/sernambi, sarnambitinga, sarro-de-pito, simanguaiá, simongoiá, simongóia, vôngole.
O Anomalocardia brasiliana é fonte de renda estável para as famílias de pescadores artesanais. Não há venda direta para os estabelecimentos gastronômicos (restaurantes e outros). O