As células T reguladoras (Treg) naturais e induzidas são fundamentais para a manutenção da homeostase do organismo e têm grande potencial de aplicação na clínica para a indução de tolerância no contexto de doenças autoimunes e nos transplantes. Apesar do grande investimento na geração de células Treg, in vitro, é necessário desenvolver protocolos otimizados para viabilizar, de forma mais consistente, a terapia celular com as Treg, na clínica. São necessárias estratégias otimizadas para a sua geração, expansão, assim como para aumentar a sua sobrevivência e incrementar/estabilizar a sua atividade supressora. O grupo do pesquisador Juan Lafaille identificou que a forma estável da beta-catenina é importante fator no aumento da sobrevida e intensidade supressora das células T reguladoras CD4/CD25/Foxp3+, no sistema murino, mas não se sabe se o mesmo ocorre com as Treg humanas. Ademais, em trabalhos anteriores do nosso grupo (FAPESP: Processos 07/59766-1R e 03/04721-2), identificamos algumas moléculas com atividade potencialmente imunorreguladora (as vitaminas A e D, e o peptídeo N7 da proteína de choque térmico 60 - Hsp60). Nosso objetivo é determinar se essas moléculas têm atividade biológica sobre as células T reguladoras humanas, naturais e induzidas, com capacidade de induzir a sua geração, expansão, sobrevivência e/ou incrementar a sua atividade supressora, in vitro, visando futura aplicação clínica, em terapia celular. (AU)As células T reguladoras (Treg) naturais e induzidas são fundamentais para a manutenção da homeostase do organismo e têm grande potencial de aplicação na clínica para a indução de tolerância no contexto de doenças autoimunes e nos transplantes. Apesar do grande investimento na geração de células Treg, in vitro, é necessário desenvolver protocolos otimizados para viabilizar, de forma mais consistente, a terapia celular com as Treg, na clínica. São necessárias estratégias otimizadas para a sua geração, expansão, assim como para aumentar a sua