Molares

4 OCLUSÃO E FUNÇÃO DOS MOLARES

A oclusão é o relacionamento fisiológico entre os dentes dos arcos superior e inferior em todas as posições e movimentos da mandíbula. O equilíbrio dos arcos dentais é feito em três planos: no sentido vestíbulo-lingual os lábios e bochechas empurram os dentes para a lingual, mésio-distal onde o dente tende a migrar no sentido mesial por causa da resultante dos componentes de forças oclusais, o ponto de contato se opõe a esta tendência e no sentido ocluso-cervical onde a erupção continua do dente compensa o desgaste sofrido com o tempo. O estudo das relações maxilomandibulares é realizado de maneira estática e dinâmica. OS estudos estáticos observa a mandíbula como alavanca, das posturas mandibulares, das dimensões verticais, nos estudos dinâmicos analisam os movimentos realizados pela mandíbula, tanto com contato entre os arcos quanto sem contato. Estudo estático: A mandíbula como alavanca é um sistema planejado para superar resistência, o esforço dos músculos aplicado na mandíbula é transmitido através de um eixo de rotação localizado em uma das extremidades na ATM para uma força de resistência na maxila através dos dentes. Posições mandibulares relação cêntrica o côndilo disco está na posição mais superior e anterior na fossa mandibular, centrados e não forçados, independe dos contatos oclusais; máxima intercuspidação posição em que há maior contato entre os dentes antagonista, posição de repouso os dentes não estão em oclusão, há um equilíbrio entre os músculos levantadores e abaixadores da mandíbula, sendo observado um espaço entre os arcos superiores e inferiores de 1 a 3 mm denominado espaço funcional livre. Dimensão vertical é a distância entre a espinha nalsal anterior e o mento para avaliar o relacionamento da mandíbula com a maxila, quando a mandíbula está em repouso obtém se a dimensão vertical de repouso, quando os dentes posteriores estão em oclusão é mantida a dimensão vertical de oclusão.