Moeda
Sobre a moeda podemos dizer que é um bem de aceitação universal para intermediar as transações econômicas, ou seja, destinada para o pagamento de bens e serviços. Em princípio, quando a moeda não operava nas transações comerciais, havia o processo de “escambo”, ou seja, os bens circulavam entre as pessoas por meio das trocas diretas. Era uma troca de um bem por outro. Exemplo: trocava-se pão por leite. Posteriormente, as transações comerciais passaram a ser por intermédio das trocas indiretas. Surgindo assim um terceiro elemento (intermediário), que poderia ser o cigarro, a cerveja, o vinho, o gado, o sal, etc. que agia como intermediário nas transações, ou seja, a pessoa possuía o pão e para obter o leite, trocava o seu bem por um produto considerado como “moeda” e assim recebia o bem desejado, surgindo desta forma, a moeda-mercadoria. Esse tipo de moeda-mercadoria, por exemplo o vinho, era utilizada como bebida (consumo),mas em outras ocasiões, como moeda. No mundo antigo, o comércio era extremamente difícil pelas dificuldades de transporte da moeda mercadoria, como trigo ou gado. Desta forma, surgiu a moeda papel e do crédito, cujas transações tornaram-se mais ágeis e se desenvolveram rapidamente. A moeda papel era uma espécie de recibo que os cambistas (pessoas que tinham como função comparar e trocar as moedas de uma zona para outra, mais tarde adquirindo novas funções), passavam às pessoas que lhes depositavam moeda (ouro) e assim as pessoas utilizavam esses recibos nas trocas em vez do próprio ouro. Com esses recibos podia-se levantar o ouro que havia sido depositado. O sucesso da moeda-papel (com lastro em ouro) e depois do papel-moeda (sem lastro metálico) decorreu da confiança generalizada do público. Isso é fundamental para o funcionamento das relações econômicas e a segurança dos negócios. Para que um bem apenas sirva como moeda, esse bem dever