Modulação pwm
Na maioria das aplicações industriais necessita-se ter variação de velocidade no motor a ser acionado. Isso é possível controlando-se a tensão na saída, no caso de motores CC ou controlando-se a tensão e a freqüência, no caso de motores CA. Para isso, utilizam-se conversores CC-CC e CC-AC. Uma técnica largamente aplicada nesses acionamentos é a modulação por largura de pulso, que consiste na comparação de dois sinais de tensão, um de baixa freqüência (referência) e o outro de alta freqüência (portadora), resultando em um sinal alternado com freqüência fixa e largura de pulso variável. Os parâmetros da Modulação PWM a seguir estudados, serão: 1.1) Sinal de Referência; 1.2) Sinal de Portadora; 1.3) Modulador 1.4) Geração de Sinal Complementar 1.5) Tempo Morto
1.1) Sinal de Referência
Para se obter um sinal na saída do acionamento de forma desejada, é necessário comparálo com um sinal de tensão, chamado sinal de referência, que seja a imagem da tensão de saída buscada. Nos conversores CC-CC, a referência é um sinal de tensão contínuo, pois o que se deseja obter é justamente uma tensão contínua na saída do conversor, conforme figura 1.
Figura 1 – Sinal de referência para um conversor CC-CC Já nos conversores CC-CA o sinal de referência é senoidal, pois o que se busca na saída é uma tensão alternada. Portanto, se é desejado uma freqüência de 60Hz na saída, deve-se aplicar um sinal de referência com as mesmas características, conforme figura 2.
Em conversores CC-CA Trifásicos existe a necessidade de utilização de três sinais senoidais defasados de 120o.
Figura 2a – Sinal de referência para um conversor CC-CA
Figura 2b – Sinais de referência para um conversor CC-CA Trifásico
1.2) Sinal de Portadora
É um sinal de alta freqüência, na ordem de KHz que é responsável pela definição da freqüência de chaveamento e razão cíclica. Deve ser no mínimo 2 vezes maior que o sinal de referência (Teorema de Nyquist), mas na prática, é necessário pelo menos 10