Modo de Produção Capitalista
“capitalista”, proprietário de empresa, compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que, após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter um excedente denominado de lucro. No capitalismo, as classes não mais se relacionam pelo vínculo da servidão como em períodos anteriores (Idade Média), mas pela posse ou carência de meios de produção e pela livre contratação do trabalho e/ou trabalhadores.
Todas essas transformações se refletiram na vida daqueles que vivem do trabalho, ou como abordado por muitos teóricos, “daqueles que vivem da venda da sua força produtiva”.
A ampliação do capitalismo, estabelecida por meio da produtividade e da competitividade inerentes à acumulação de status e capital, provoca alterações significativas na economia, nas relações de empregos e na estrutura ocupacional no interior das organizações, e traz definições da formação e da qualificação do trabalhador, além de incitar contínuas reestruturações produtivas. É preciso destacar, no entanto, que essas mudanças nem sempre significam valorização das ocupações, ao contrário, estão produzindo uma maior segmentação e pulverização dos cargos e salários. Neste horizonte, a tendência é formar uma polarização social, em dois sentidos. Por um lado, há a criação de ocupações que exigem maiores qualificações e competências, em contraposição a um expressivo incremento de empregos taylorizados e pouco qualificados, denominados de "mac jobs". Assim, há ocupações mais próximas do que muitos pesquisadores denominam de sociedade do conhecimento, com outras com baixo conteúdo profissional. Por outro lado, a própria desigualdade
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