Modernização da agricultura
O espaço agrário brasileiro passou por expressivas mudanças nas últimas décadas. Essas mudanças começaram a partir da década de 1950, onde o Brasil passou por um longo processo de modernização no campo, que se acentuou a partir da década de 1960 principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste, mas somente a partir da década de 1970 expandiu para as outras regiões.
A modernização trouxe um grande avanço na produção agrícola, intensificando a exportação e impulsionando a economia nacional. Porém, esse avanço nos meios técnicos-produtivos não atingiu todos os produtores e propriedades, excluindo os menos favorecidos. Além disso, causou grandes impactos ambientais pelo uso de agrotóxicos sem os cuidados necessários, além de contribuir para o desemprego no campo e consequentemente o êxodo rural.
A modernização da agricultura no Brasil
A produção no setor agrícola no inicio da década de 1960 era centrado em culturas de exportação como o café e a cana de açúcar e em culturas destinadas ao abastecimento interno cultivadas com técnicas tradicionais com intensiva mão de obra. Ocorria na mesma época uma crise de importação de alimentos, havia problemas para pagar a importação desses mesmos. Com a falta de alimento a população começou a se revoltar com essa situação, houve então a decisão de tornar a agricultura uma atividade comercial.
A expansão da produção nesse sistema de cultivo era fundamentada pela agregação de novas terras, pela expansão do emprego agrícola e não pelo aumento de produtividade. O novo modelo foi implantado através da modernização tecnológica, tendo um intenso investimento em pesquisas, ciência e tecnologia e mais tarde com o uso intensivo de insumos industriais, mecanização e redução do custo de manejo, essa renovação foi chamada de Revolução Verde surgiu com o proposito de aumentar a produção de alimentos para acabar com a fome no mundo e se expandiu para todo o Brasil a partir da década de 1970. Antes dessa mudança nossa