Modernização 2 reinado
Governo encampa
Com os resultados desanimadores da concessão, o governo Imperial resolveu encampar o projeto, oficializado pelo Decreto nº 3.503, de julho de 1865. A época estavam abertos para o tráfego, 133,5 quilômetros, com 22 locomotivas operando, além de 49 carros de passageiros e correios e outros 222 vagões de mercadorias e animais.
1867
Competição de vias
Em 1867, já se encontrava em operação as últimas estações da terceira seção da Estrada de Ferro D. Pedro II, absorvendo parte das cargas da Estrada Mauá. Pouco volume de carga, na primeira Estrada, fez com que aquela companhia considerasse paralisar as operações.
1872
Contrato sem acordo
Em 31 de agosto de 1872, Mauá celebrou contrato com a Província do Rio de Janeiro para o prolongamento da linha até Petrópolis, pelo sistema de cremalheira central. O contrato só foi celebrado em dezembro de 1873. Mas a empresa viu a necessidade de um aporte adicional de cerca de 85% do valor inicial, soma obtida após estudo aprofundado. Sem acordo, o contrato caducou e não foi retomado até 1889. Sabará, no barranco do rio das Velhas, só foi atingida pela ferrovia em 1891, isto é, 37 anos depois do início dos trabalhos de Irineu Evangelista de Sousa.
1875
Ramal de São Paulo
O ramal de São Paulo da Estrada de Ferro D Pedro II foi concluída em junho de 1875, com 157 quilômetros de extensão, até Cachoeira. No mesmo ano, uma quarta seção também foi realizado uma linha ligando Entre Rios e Rio Novo, hoje Mariano Procópio, com 80,9 quilômetros. Outros trechos foram construídos e, em 1888, a extensão total da Estrada de Ferro D Pedro II, incluindo todos os ramais, chegava a 828,5 quilômetros de extensão.
Geral
Durante a vigência da Lei nº 641, foram construídos 1.128 quilômetros de ferrovias, no espaço de 21 anos, entre 1852 e 1875, um resultado considerado modesto para as necessidades do País, à época. 1873
Novo marco legal
A Lei 2.450, sancionada em setembro de 1873, transformou-se num novo marco