Modernismos e identidade nacional
Após uma análise dos textos da disciplina “História do Brasil III” e de textos paralelos se têm a formação de um imaginário acerca do tema escolhido para este trabalho, os modernismos e a identidade nacional do Brasil no período compreendido entre o fim do século XIX, proclamação da República, e o inicio do século XX. Sendo assim, a proposta neste trabalho é analisar os componentes e as argumentações dos autores escolhidos debatendo acerca das modificações do conceito de moderno e a relações deste com a formação de uma nova identidade nacional.
Desenvolvimento
De acordo com a bibliografia relativa às primeiras décadas do século XX, fatores pertinentes, para as grandes transformações ocorridas desde o início deste século, foram as mudanças efetuadas no setor econômico após a eclosão da Primeira revolução industrial e da Revolução Científico-Técnológica (década de 1870) que, estimularam uma nova dinâmica na organização da sociedade e dos meios urbanos.
Como apresenta o autor Nicolau Sevcenko, não se tratava apenas da introdução e do uso de novos maquinários e da descoberta de novas matérias-primas, “o mais assustador era o ritmo com que essas inovações invadiam o dia-a-dia das pessoas, principalmente no contexto desse outro fenômeno derivado da revolução, as grandes metrópoles modernas.” Assim, a dinâmica do cotidiano se modificou, novos meios de transportes e de comunicações, surgimento de novos empregos e de novas tecnologias de um modo geral, auxiliam no estabelecimento de relações de trabalho e de comunicações antes inéditas e que agora surgem e se firmam em um ritmo intenso.
Esta nova associação rítmica e estrutural das metrópoles brasileiras de fim de Império foi imprescindível para a formação do novo ideário moderno brasileiro e da caracterização da República que se constituiria, pois introduziu na mentalidade da população uma demanda quase feroz por “modernidades” e nesse período