Modernismo
“Só sei que nada sei.”
“Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida.”
“Sob a direção de um forte general, não haverá jamais soldados fracos.”
“Deve-se temer mais o amor de uma mulher, do que o ódio de um homem.”
“O amor é filho de dois deuses, a carência e a astúcia.”
“Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.”
“O ideal no casamento é que a mulher seja cega e o homem surdo.” “O homem faz o mal, porque não sabe o que é o bem.”
“Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância.”
“Alcançar o sucesso pelos próprios méritos. Vitoriosos os que assim procedem.”
1. SÓCRATES
1.1 A Vida e as Obras
Quem valorizou a descoberta do homem feita pelos sofistas, orientando-a para os valores universais, segundo a via real do pensamento grego, foi Sócrates. Nasceu Sócrates em 470 ou 469 a.C., em Atenas, filho de Sofrônico, escultor, e de Fenáreta, parteira. Aprendeu a arte paterna, mas dedicou-se inteiramente à meditação e ao ensino filosófico, sem recompensa alguma, não obstante sua pobreza. Desempenhou alguns cargos políticos e foi sempre modelo irrepreensível de bom cidadão. Combateu a Potidéia, onde salvou a vida de Alcebíades e em Delium, onde carregou aos ombros a Xenofonte, gravemente ferido. Formou a sua instrução sobretudo através da reflexão pessoal, na moldura da alta cultura ateniense da época, em contato com o que de mais ilustre houve na cidade de Péricles. Inteiramente absorvido pela sua vocação, não se deixou distrair pelas preocupações domésticas nem pelos interesses políticos. Quanto à família, podemos dizer que Sócrates não teve, por certo, uma mulher ideal na quérula Xantipa; mas também ela não teve um marido ideal no filósofo, ocupado com outros cuidados que não os domésticos. Quanto à política, foi ele valoroso soldado e rígido magistrado. Mas, em geral, conservou-se afastado da vida pública e da política contemporânea, que contrastavam com o seu temperamento crítico e com o seu reto juízo. Julgava